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Cientistas descobrem tratamento para Alzheimer

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro estão desenvolvendo métodos para diagnosticar e tratar o mal de Alzheimer. Até agora os animais usados no estudo, não perderam as funções cerebrais que são comuns na fase inicial da doença. A estratégia do estudo é restabelecer a memória, unindo os sinais nervosos que foram interrompidos.

O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo. A pesquisa publicada no “Journal of Neuroscience” foi destaque entre as demais, e traz medidas de tratamento utilizadas em animais mas que poderão tratar humanos, aumentando a expectativa de vida.

Segundo Flávia Alcântara Gomes, do instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, a cura ainda não foi encontrada, mas sim uma estratégia para conter o avanço da doença e um meio de diagnóstica-diagnóstica-la quando as funções cognitivas ainda não apresentam problemas.

Pessoas com Alzheimer perdem a memória e a capacidade de raciocinar pois as mensagens químicas nas conexões nervosas são destruídas por substâncias chamadas oligômeros ab. Esses oligômeros atacam os astrócitos, as células alvo do estudo e importantes na comunicação química do cérebro. Os astrócitos produzem TGF-β1, substância fundamental para as sinapses nervosas.

Camundongos com Alzheimer, apresentam baixíssimos níveis de TGF-β1, e como esta molécula é conhecida e capaz de ser produzida de forma sintética, quando dada aos animais, estes tiveram melhorias na memória e em aspectos cognitivos.

Dessa forma, o TGF-β1 também pode ser usado como biomarcador da doença, no qual a baixa quantidade da molécula pode indicar inflamação associada ao Alzheimer antes do aparecimento dos sintomas.

A pesquisadora ainda disse que outras formas de demência além do Alzheimer estão relacionadas com inflamações no cérebro que podem ser causadas por vários fatores. E que pode haver um tipo comum para o tratamento dessas inflamações. Entender a doença é compreender o próprio envelhecimento, diz a cientista. O estudo encontrou uma entre milhões de moléculas envolvidas no processo, que pode combater certos sintomas.

O trabalho é de grande importância e muito promissor, mas ainda sim está ameaçado pela falta de investimentos e verbas para a sua continuidade. O projeto está sendo financiado pela FAPERI, CnpQ e CAPES mas ainda assim sem garantia de continuidade.

É realmente lamentável essa situação enfrentada hoje no Brasil não é mesmo?

Mas ainda sim é gratificante saber que uma descoberta tão importante foi feita em âmbito nacional e que poderá melhorar a vida de milhões de pessoas mundo a fora.

E vocês, o que acham?

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