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Primeiro caso de Resistência ao "Último Antibiótico".

Foi registrado o primeiro caso de superbactéria resistente a carbapenens, antibióticos de amplo espectro e a Colistina, antibiótico considerado a última linha de combate a infecções bacterianas que não respondem aos antimicrobianos convencionais.

Estamos chegando ao fim da "Era dos Antibióticos"? A cada ano, aumentam as quantidades de pessoas infectadas com superbactérias. O que está gerando uma série de estudos para que se possam combater esses agentes tão comuns, muitas vezes os mais perigosos são aqueles mesmos que estão presente em nos microbiota natural, como Escherichia coli. E o problema acaba se tornando ainda mais grave, pois o motivo de geração de resistência é a seleção que acontece devido ao uso incorreto de medicamentos.

Vamos entender um pouco sobre a colistina, ela existe desde 1949 e e a primeira vez que foi verificada resistência foi em 2015, em estudos realizados na China, no qual foi possível verificar que a resistência se vinha da presença do plasmídeo com o gene MCR-1 .

A Colistina é um polipeptídico (polimixina-E 1) que possui atividade bacteriana contra a maior parte dos microrganismos Gram-negativos, especialmente Pseudomonas aeruginosa, espécies de Klebsiella, espécies de Aerobacter e E. coli. A droga não é absorvida por via oral, sendo ocasionalmente utilizada como coadjuvante da anti-sepsia intestinal. Como os antibióticos polipeptídicos, a colistina produz alterações morfológicas e funcionais sobre a membrana celular que levam à lise bacteriana.

Enquanto o Carbapenens são os mais fortes ß-lactâmicos, Molécula que se liga a PBP (peniciliin binding protein - protéina ligadora de penicilina) e com isso interferem na síntese de parede celular bacteriana. ("não sabe o que tem, carbapeném" como diria a minha professora de Farmacologia).

Caso - Bactéria encontrada em urina de homem de 76 anos , nos EUA, que tinha infecção urinária. Pesquisadores dos EUA afirmam se tratar de uma infecção que envolve uma cepa da bactéria E. coli com presença dos genes MCR-1 e blaNDM-5 que consistem resistência aos dois fármacos, segundo um estudo publicado pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Fonte: CIDRAP - Center for Infectious Disease Research and Policy

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