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Perfusão Intraperitoneal Hipertérmica ou Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica. Você já ouviu f

Muito se sabe sobre a importância da Circulação extracorpórea na cirurgia cardíaca e como seu surgimento foi fundamental para seu desenvolvimento, porém o que muitos ainda desconhecem é que a técnica também pode ser empregada em outras especialidades cirúrgicas, sendo uma delas a Oncologia, assunto o qual abordaremos hoje.

A cirurgia citorredutora, associada à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (QIPH), constitui uma nova modalidade para tratamento de pacientes com disseminação de carcinomas na região peritoneal.

Spratt et al. foram os primeiros a utilizar quimioterapia com hipertermia em estudos experimentais, com o objetivo de otimizar os efeitos citotóxicos dos quimioterápicos, e, em 1979 foi realizada a primeira QIPH.

Seus princípios são baseados na suposição de que a cirurgia possibilita a redução da doença peritoneal e permite a diminuição de aderências, criando condições para maior eficácia dos quimioterápicos. Estudos publicados em revistas científicas internacionais demonstraram aumento na sobrevida de pacientes, portadores de câncer de cólon, estômago e ovário, submetidos à QIPH .

Na quimioterapia hipertérmica, os efeitos do quimioterápico são potencializados pela ação do calor em virtude do aumento da permeabilidade celular, da alteração do transporte ativo de fármacos e da alteração do metabolismo. A hipertermia aumenta a liberação de macromoléculas dos agentes químicos nas células neoplásicas.

  • Descartável confeccionado em material polimérico biocompatível e atóxico, resistente à pressão, ao impacto, às variações de temperatura e à ação de agentes químicos e biológicos. É composto por um reservatório para armazenamento de solução, um trocador de calor de alta performance e cânulas multiperfuradas para infusão e drenagem.

A utilização da perfusão intraperitoneal associada à cirurgia citorredutora mostra-se um procedimento viável, oferecendo benefícios para pacientes com disseminação de doença restrita ao peritônio. Para os tumores com características invasivas, de maneira geral, o prognóstico depende fundamentalmente da possibilidade de citorredução completa, da extensão da disseminação peritoneal e da ausência de comprometimento linfonodal ou de metástases. Para os tumores não-invasivos, esta abordagem terapêutica tem sido adotada como conduta padrão.

Fonte: Braile Biomédica.

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